Ainda me lembro do Séc. XVIII

Ainda me lembro do Séc. XVIII
O dia em que a encurralei num beco escuro da rua 8
Ela sussurrava sacanagens na minha orelha
Gozava em minha língua, enquanto chupava sua buceta
O dia em que decepei sua cabeça

Ainda me lembro do Séc. XVIII
Os tapas que ela dava na minha cara, me xingando de canalha

Escarra na minha Cara!
Escarra na minha cara!

Seu corninho fardado, amarrado e amordaçado, assistia ela gemer de tesão
As roupas rasgadas e um punhal no coração

Ainda me lembro do Séc. XVIII
Eu Terra e Ela Fogo
Suas asseclas
me seguindo até a Floresta
A carreguei pra dentro de uma Árvore
Ela roubou a minha alma
E rasgou a sua carne

Ainda me lembro do Séc. XVIII
Minha mente depravada, sua boca ejaculada
Minha rola sendo castrada pelas suas dentadas
O cheiro de sangue na calçada

Ainda me lembro do Séc. XVIII
Te comendo com uma faca no pescoço, enquanto você me chamava de frouxo
Paixão arrebatadora, confiança inabalada.
Juntando partes do seu corpo durante a madrugada

Ainda me lembro do Séc. XVIII




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