"Sons of Anarchy" - Manuscritos de John Thomas Teller

“A primeira vez que li Emma Goldman não foi em um livro. Eu tinha 16 anos, caminhando perto da fronteira de Nevada. A citação estava pintada na parede, em vermelho. Quando vi aquelas palavras, foi como se alguém as tivesse arrancado de dentro da minha cabeça. Anarquismo representa a libertação da mente humana e do domínio da religião. Libertação do corpo humano do domínio da propriedade. Libertação das algemas e da contenção do governo. Representa a ordem social baseada na liberdade de grupos de indivíduos. O conceito era puro, simples, verdadeiro. Me inspirava, acendeu o fogo da rebelião. Mas ultimamente, eu aprendi a lição que Goldman, Proudhon e outros aprenderam: a verdadeira liberdade requere sacrifício e dor. A maioria dos seres humanos pensam apenas que querem liberdade, quando na verdade eles anseiam pela escravidão da ordem social, leis rígidas e materialismo. A única liberdade que o homem quer realmente é a liberdade de ficar confortável. “

“Quanto mais velho fico, mais me dou conta de que idade não traz sabedoria, só traz mais desgaste. Não estou mais esperto do que era a 30 anos atrás, apenas fiquei cansado demais para propagar as mentiras e esconder os medos. Auto-conhecimento não revelou minhas indiscrições, a exaustão o fez.”

Percebi que na minha espiral de desespero, eu estava na verdade caindo dentro de um enorme buraco criado por minha falta básica de benevolência humana. A mais óbvia era perdoar. Se eu fui injustiçado, por qualquer um, dentro ou fora do Clube, eu tinha de ser compensado – Dinheiro ou sangue. Não houve dar a outra face. Quando relacionamentos se tornam uma caderneta de lucros e perdas, você não tem amigos, nem entes queridos – apenas prós e contras. Você está absolutamente sozinho.

“Quando agimos para vingar aqueles que amamos, a justiça pessoal colide com a justiça social e divina. Viramos juiz, júri e Deus. Com essa escolha vem uma responsabilidade assustadora. Alguns homens vão até onde aguentam, outros abusam da força viva. O verdadeiro "Filho da Anarquia", encontra um equilíbrio entre a paixão no seu coração e a razão na sua mente. A sua solução é sempre uma igualdade mista de força e certezas.”





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